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segunda-feira, 17 de abril de 2017

Quando fazer terapia?

 

Fazer terapia não é somente para quando estamos enlouquecendo ou em grande sofrimento emocional, ela nos auxilia a lidar com as dificuldades cotidianas de maneira mais saudável, promovendo nosso desenvolvimento pessoal.

Mas, quando é o momento de procurar a terapia? A terapia pode nos ser muito útil em diversos momentos que atravessamos, tais como:

» Quando nos sentimos muito irritados, tristes ou incomodados, a ponto de atrapalhar nossa vida cotidiana;

» Quando enfrentamos problemas constantes nos relacionamentos, sentindo dificuldade de comunicar o que sentimos e queremos, falta de prazer nas relações ou quando nossas relações nos geram sofrimento;

» Quando lembramos com frequência de uma situação desagradável com raiva ou tristeza, nos impedindo o fluir da vida e ter prazer em outras atividades.

» Quando sentimos dores ou desenvolvemos doenças sem explicações físicas, neste caso pode ser indício de somatização de sofrimento ou estresse psíquico.

» Quando queremos desenvolver nossos potenciais, focar mais no que desejamos realizar e melhorar nossa comunicação interpessoal.

» Quando consumimos excessivamente, seja bebidas, comidas ou quando fazemos compras compulsivamente, para tentar suprir a falta de prazer em nossa vida.

» Quando sentimos dificuldade em lidar com críticas de pessoas próximas sobre suas escolhas e desejos.

» Quando não entendemos nossos pensamentos ou eles nos parecem confusos, desconexos ou irracionais, tomando nossa mente e desorganizando nosso dia a dia.

» Quando sentimos sofrimento intenso por conta da perda de uma pessoa querida, pelo rompimento de um relacionamento ou pela saída de um emprego.

» Quando sentimos preocupação excessiva com tudo o que vai acontecer, que pode ou não acontecer, de modo a não conseguirmos desfrutar o momento presente.

» Quando sentimos dificuldade de interagir com outras pessoas, de comunicar, de se mostrar e se posicionar, seja por vergonha, sentimento de inferioridade ou timidez.

» Quando sofremos qualquer tipo de violência psicológica, seja abuso, humilhação, preconceito ou algum tipo de discriminação.

» Quando não sentimos mais prazer em coisas que antes eram prazerosas, ou quando parece que tudo perdeu o sentido e não encontramos satisfação na vida.

» Quando nos sentimos muito decepcionados, com falta de esperança na vida, com desejo de desaparecer ou fugir.

Se por algum desses motivos, você percebe prejuízo na sua qualidade de vida, pode ser muito útil fazer terapia.

terça-feira, 28 de março de 2017

Dicas para reduzir a ansiedade


Ansiedade é um estado emocional que atravessamos em diversos momentos de nossa vida, seja quando estamos preocupados ou com um medo intenso sobre algo que pode ou não acontecer, ou quando nos sentimos muito entusiasmados com o que desejamos que aconteça.

Pode ocorrer em conjunto com outros sentimentos, como estresse, nervosismo, angústia e tensão. Geralmente está relacionado com algo que ainda não aconteceu, que gostaríamos de controlar ou nos certificar que aconteça como esperado, o que nos faz sentir inseguros, preocupados ou até desesperados no momento presente.


1. Perceba seus sentimentos


A ansiedade pode surgir quando não conseguimos perceber bem o que estamos sentindo, por vezes confundimos a ansiedade com raiva, estresse, angústia, expectativa e outros sentimentos. Quando percebemos nossos sentimentos compreendemos melhor o que realmente estamos atravessando e podemos fazer algo com relação, perceber é um passo para fazer algo! Procure perceber como está se sentindo, tente perceber em que momento começou sentir ansiedade, aconteceu algo que o fez sentir assim? como foi que aconteceu? como você se sentiu no momento?

2. Expresse seus sentimentos


Expressar nossos sentimentos é um processo que gera alívio e rápida redução da ansiedade. Quando comunicamos o que sentimos, colocamos para fora o que nos exerce pressão dentro, logo nos sentimos mais leves e tranquilos. Há várias maneiras para expressar o que sentimos, podemos anotar o que estamos sentindo num caderno, pegar tinta ou lápis coloridos e fazer um desenho, cantar uma música que gostamos ou tocar um instrumento musical sem nos preocupar com tom e convenções, enfim, encontre um meio que se sinta a vontade para se expressar!

3. Faça uma coisa por vez


Se estiver com muitas ideias e atividades para fazer, tente se acalmar e se dedicar a uma delas por vez. Quando nos preocupamos com muitas coisas, dificilmente encontramos meios para lidar com todas elas. Se dermos atenção a cada uma por vez, poderemos ir resolvendo aos poucos, em pouco tempo tudo estará mais tranquilo! Um jeito fácil é anotar num papel tudo o que está pensando em fazer ou precisa resolver e organizar por prioridades, ir resolvendo o que é mais necessário primeiro e deixar os outros itens para depois.

4. Aprecie o momento presente


Procure se focar no momento presente, perceba o que está vivenciando neste exato momento: onde você está? o que está acontecendo? quais sons você escuta? quais cheiros? há pessoas em seu redor? como elas estão? há uma janela? qual a vista da janela? Cada momento de nossa vida é único e nunca se repete. Se vivemos todo tempo pensando no que pode acontecer, deixamos de aproveitar o que realmente está nos acontecendo, perceba melhor e aproveite seu momento presente!

5. Abandone a ideia de perfeição


Muitas pessoas sofrem por tentar viver uma vida “perfeita” ou “ideal”, tendo como modelo de perfeição a vida de outras pessoas, ou melhor, o lado bom da vida de outras pessoas. Quanto mais tentamos viver uma vida “perfeita”, mais exigimos de nós mesmos e dos outros, nos cobramos e cobramos os outros. Viver é atravessar momentos alegres e satisfatórios, mas também é atravessar momentos tristes e difíceis. A vida acontece justamente no equilíbrio e contraste entre o que desejamos e o que acontece, e nem sempre as coisas acontecem como esperamos que fosse.

6. Tente ser mais flexível


Nem tudo na vida deve ser levado a ferro e fogo, se você lidar de maneira rígida com a vida certamente ficará muito desapontado e irritado quando algo sair dos trilhos... A vida não é uma obrigação a ser seguida à risca, é comum que aconteçam mudanças de planos e desvios, não há como prever tudo o que vai acontecer. Sendo mais flexível, aproveitamos mais a vida e curtimos os acasos, ao invés de nos lamentar por eles!

7. Valorize quem você é


Quando nos preocupamos muito com a opinião dos outros, deixamos de viver a nossa vida para viver o que os outros esperam de nós. Agindo assim, além de nos afastar de nós mesmos ainda ficamos tentando atender uma expectativa alheia, que nem sempre corresponde ao que queremos para nossa vida. Tentar ser o que não somos é um desrespeito para com a pessoa que somos. Só há uma pessoa que sabe o que é melhor para você, e essa pessoa é você mesmo.

8. Não tenha medo de errar


O erro faz parte de nossa aprendizagem e nos torna melhores, como diz o ditado “é caindo da bicicleta que se aprende a andar”, poderia dizer “é errando na vida que se aprende a viver”. Em nossa vida estamos constantemente fazendo escolhas, para fazer boas escolhas precisamos de experiências. São nossas experiências que nos permitem avaliar se uma coisa que fizemos foi boa ou ruim, se devemos prosseguir ou fazer de outra maneira. A ideia de “perfeição” é apenas um ideal, na realidade cada pessoa é uma, tem sentimentos, necessidades e buscas diferentes.

9. Pratique atividades físicas


Praticar atividades físicas auxilia na redução da ansiedade, pois libera endorfina e serotonina que produzem a sensação de bem estar. A atividade física favorece a saúde e a recreação, sua prática regular e orientada reforça a musculatura e o sistema cardiovascular, aperfeiçoa habilidades, estimula o sistema imunológico, ajuda a prevenir doenças, modera o colesterol e previne a obesidade. Você pode fazer caminhada, corrida, pular corda, aeróbica, dança, natação, academia, pedalar, ou praticar esportes como tênis, vôlei, futebol, basquete, entre outros.

10. Dedique um tempo para você


Separe um momento só para si, faça um relaxamento, exercite respirar lentamente, praticar meditação, yoga ou tai chi, também podem colaborar para a redução da ansiedade. A prática do relaxamento e da meditação auxiliam na diminuição da aceleração cardíaca, possibilitando uma respiração mais consciente, proporcionando uma sensação de calma e atenção. Você pode ir para um lugar tranquilo, buscar permanecer numa posição confortável e simplesmente relaxar, deixando de lado as preocupações e os afazeres pois é um tempo para você e sua saúde.

11. Conheça mais sobre si


Procure se conhecer mais profundamente, entenda melhor sua história de vida, reveja suas experiências internas e desenvolva uma melhor percepção sobre seus sentimentos. Você pode refletir sobre o que está vivendo e o que viveu e tomar nota numa caderneta para depois ler, pode tentar perceber melhor como se sente em cada situação e inclusive buscar um serviço de psicoterapia. A psicoterapia é uma das melhores ferramentas para se conhecer e se entender mais profundamente.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

E o tal sentido da vida?


O sentido da vida é o que nos move, que nos orienta, nos motiva e dá significado para a nossa vida.

Seja um trabalho, um relacionamento, uma crença religiosa, uma causa política, um filho, os pais, amigos, uma escolha estética, ou qualquer outra atividade que haja um envolvimento pessoal direto. Pode ser algo que dure pouco tempo ou algo que nos acompanhe por grande parte de nossa vida.

Muitos associam o sentido da vida ao trabalho, por ocupar muito tempo de nossa vida, porém não é só ele que nos dá orientação, valores e significados, há também outras atividades que acontecem em conjunto...

Nos focamos em diversos sentidos simultaneamente, onde todos dão significados e orientam nosso modo de ser. Alguns podem adquirir maior importância ou destaque que outros em nossa vida.

Por exemplo, podemos nos envolver num trabalho e também numa crença religiosa, onde ambos assumem importância. Podemos também nos envolver num trabalho, num relacionamento e numa causa política, porém o relacionamento pode assumir maior destaque.

Cada sentido que experimentamos envolve sentimentos, expectativas e valores, dando cor e forma ao nosso modo de viver, sustentando a nossa existência num plexo de significados e valores vivenciados e compartilhados com outras pessoas.

Quando uma pessoa perde um dos sentidos, seja com a saída de um trabalho, o rompimento de um relacionamento ou um filho que sai de casa, surge a sensação do vazio, de uma falta, de algo que estava sendo preenchido e não existe mais. É como perder uma parte de si mesmo.

Esse momento pode ser muito sofrido, tenso e difícil de lidar, nos deixando angustiados, ansiosos e desesperados. O desespero é justamente resultado da perda de atividades que nos envolvemos, de referências, de algo que nos oriente e dê significado para a nossa existência.

Quando isso acontece, é tempo de rever a nossa própria vida, reavaliar nossas experiências e buscar ou criar novos sentidos e significados. Para isso, é preciso entender que a vida muda e que a gente muda, que as coisas passam e que nós também precisamos seguir, ao invés de paralisar.

A falta de sentido nos solicita uma ação, uma escolha. Podemos escolher ou criar novos caminhos, para os quais vamos nos dedicar pelos próximos dias, meses ou anos de nossa vida. Não há caminhos melhores ou piores, mas diferentes sentidos que podemos escolher e nos engajar!

Viver é isso: ficar se equilibrando o tempo todo, entre escolhas e consequências.”
(Jean-Paul Sartre)

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Medo do que pode acontecer...


Sinto medo do que pode acontecer, pode ser algo ruim, que eu fique triste ou que eu não saiba como reagir. Ainda não aconteceu, mas pode acontecer...

Quem nunca sentiu medo do que pode acontecer? Tudo o que pode acontecer, ainda não aconteceu, pode demorar para acontecer ou até nunca acontecer. Mas o que nos faz sentir medo do que pode acontecer?

Sentimos receio de não saber lidar com nova situação, com algo que possa nos amedrontar ou nos entristecer. Por receio de passar por situações como essas, podemos desenvolver um medo do que não conhecemos.

Isso pode ocorrer quando vamos a um lugar que nunca fomos, quando nos acontecem situações inesperadas, quando nos encontramos com uma pessoa que não gostamos, quando precisamos fazer algo que nunca fizemos, etc.

Esse sentimento de medo pode ser uma reação ao fato de não querer passar por uma situação nova, de achar que algo de ruim possa acontecer e querer evitar o um possível sofrimento, tristeza ou dor.

Mas, será que toda situação nova nos fará sofrer? E se isso acontecer, será que é tão ruim sofrer por um momento, ou nos sentir tristes?

Perante uma nova situação, o que for acontecer pode ser bom ou ruim, não há como saber antes de acontecer. Mas, mesmo assim, sentimos receio de que possa ser ruim, e isso faz temer o que pode vir...

Fomos criados numa sociedade onde a cultura é viver o prazer e evitar a dor, onde todo sofrimento e dor é visto como ruim. Quando alguém está chorando, logo outra pessoa diz "não chore, isso não é nada".

Aprendemos o sofrimento é muito ruim e que precisa ser evitado, e vamos evitando até que chegamos a evitar a possibilidade do sofrimento. Isso não nos torna mais fortes, pelo contrário, nos torna mais amedrontados e fracos.

Ser forte não é evitar uma situação inesperada, mas vivenciar ela. Se desequilibrar, se reequilibrar, e se desenvolver com o que vivenciou.

O sofrimento não é de todo ruim. Na vida passamos por momentos alegres, mas também por momentos tristes. Quando sofremos nos sentimos mais humanos, assim como quando nos alegramos.

Se tentamos evitar o sofrimento a todo custo, cada vez menos nos sentiremos dispostos para lidar com ele. Nos afastamos tanto da possibilidade de sofrer que passamos a sentir um medo intenso de qualquer desconhecida, que possa ou não nos gerar sofrimento.

Quanto mais evitamos o sofrimento, mais nos tornamos frágeis e mais medo sentimos, e menos nos sentimos dispostos para lidar com situações inesperadas. Qualquer situação inesperada se torna ameaçadora demais.

Não é evitando o medo que lidamos com ele, mas nos permitindo sentir. O sofrimento é passageiro, como tudo na vida. Precisamos vivenciar o medo e deixar que ele se vá, para que nós também possamos seguir.

Viver é correr riscos, fazer escolhas e lidar com as consequências.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Fale sobre seus sentimentos!


Sentimentos guardados podem nos deixar tristes, cansados, ansiosos e tensos. Comunicar o que sentimos é um meio de nos sentir mais relaxados, aliviados e também de nos perceber melhor.

Quando comunicamos o que sentimos, colocamos para fora o que nos exerce pressão dentro, e isso nos proporciona uma sensação de alívio e relaxamento imediato.

Falar sobre o que estamos sentindo é uma maneira de tornar concreto o que nos está abstrato, transformando nossos sentimentos em linguagem, de modo que podemos perceber mais claramente.

Conforme percebemos o que estamos sentindo, vamos nos entendendo melhor, pois olhamos para dentro de nós, encaramos os nossos sentimentos ao invés de deixar de lado ou fingir não sentir.

Deste modo, podemos lidar com o que nos angustia, com o que nos entristece ou o que nos faz sentir fracos.

Ao reconhecer e lidar com os nossos sentimentos nos desenvolvemos emocionalmente, pois nos tornamos mais dispostos e mais interessados pela vida!

Sempre que puder, comunique o que está a sentir com pessoas que se sente a vontade e que sejam de sua confiança. Se não encontrar meios para falar com alguém, tente escrever sobre o que sente ou gravar para escutar depois.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

As diferentes psicoterapias


Quando pensamos em psicólogo ou psicoterapia lembramos de algumas imagens, seja aquela do psicólogo que quase não diz nada durante o atendimento, fica escutando o que você diz e em raros momentos faz algum comentário; ou daquele que te escuta, faz perguntas, elabora seu diagnóstico e lista orientações para você mudar seu comportamento, para atingir metas e resultados.

Esses são os "perfis" mais comuns que vemos em filmes, lemos em revistas ou matérias sobre psicologia de um modo geral. Os dois são psicoterapeutas, mas cada um atua de acordo com uma abordagem terapêutica, com um olhar e objetivos específicos. O primeiro provavelmente é um psicanalista e o segundo, um terapeuta cognitivo-comportamental.

A Psicanálise é uma abordagem terapêutica criada por Sigmund Freud (1856-1939), com o foco analisar o inconsciente da pessoa atendida - tudo o que ela tem guardado que não está consciente no momento atual: suas experiências reprimidas, seus sonhos. Essa abordagem é muito indicada para quem quer conhecer seu lado "oculto" e lidar com traumas de infância.

Diferente da primeira, a Terapia Cognitivo-Comportamental é uma abordagem terapêutica que analisa os comportamentos e pensamentos da pessoa atendida, tendo como objetivo estimular os comportamentos saudáveis e reduzir os comportamentos que lhe geram sofrimento emocional. Trata-se de uma abordagem mais científica, sendo muito útil para quem procura lidar com traumas acentuados (como ansiedade ou depressão crônica) ou para melhorar seu desempenho profissional, por exemplo.

Além dessas formas de psicoterapia, existem outras várias, inclusive algumas que não são muito conhecidas ou divulgadas, como a Gestalt-Terapia, a Abordagem Centrada na Pessoa ou a Psicoterapia Existencial.

A Gestalt-Terapia tem como foco ampliar a percepção que cada pessoa tem da realidade e de si mesma, incentivando a conscientização de seus sentimentos e pensamentos que acontecem no momento presente, para que a pessoa possa ressignificar suas experiências e ter maior consciência do que está sentindo no momento..

Já a Psicoterapia Existencial valoriza a liberdade de cada pessoa ser como se sente bem, auxiliando a compreender melhor a sua existência e emoções, possibilitando o encontro de novos modos de ser e de lidar com as dificuldades que atravessa. Além disso, também busca valorizar as potencialidades de cada pessoa, desenvolvendo sua autonomia para fazer escolhas próprias.

E a Abordagem Centrada na Pessoa, busca aproximar a pessoa dela mesma, incentivando sua autenticidade e acreditando no potencial que cada um tem de se desenvolver, valoriza o modo de ser autêntico de cada pessoa e seu desenvolvimento pessoal.

Antes de buscar uma psicoterapia é interessante conhecer sua abordagem terapêutica, para ver se é isso o que estamos buscando para nós mesmos. Cada abordagem segue para um caminho específico e nos auxilia a desenvolver nossas questões pessoais de uma maneira, todas colaboram para nos sentir melhor emocionalmente, mas cada uma de sua maneira específica.

Para saber mais sobre o assunto, acesse o texto Como é a Psicoterapia?

domingo, 11 de dezembro de 2016

Sobre a liberdade de ser...


Você se sente livre para fazer suas escolhas ou sente que na maior parte do tempo não escolhe, e acaba fazendo o que se comprometeu ou o que outra pessoa espera que você faça?

O que é ser livre? Se perguntarmos para diversas pessoas, cada uma vai descrever de uma maneira o que significa liberdade para si. Para Jean-Paul Sartre, filósofo existencialista, todos somos livres, pois a liberdade é uma condição humana.

Somos livres para fazer escolhas, a todo momento. Se vamos a um lugar, podemos escolher ir por um caminho ou por outro, inclusive podemos escolher não ir. E por sermos livres para escolher, somos responsáveis pelas consequências de nossas escolhas.

Não há um padrão que defina como cada pessoa deve ser ou agir em sua vida, cada pessoa se faz por meio de suas escolhas.

São as nossas escolhas e experiências que resultam na pessoa que somos. Cada um se torna o que faz de si, do modo como reage às circunstâncias e fatos que vivencia.

Escolher nos possibilita transformar o que somos e o que vamos nos tornar. Quando escolhemos, mudamos os rumos de nossa vida, experimentando novos caminhos e possibilidades.

As escolhas que fazemos podem afetar outras pessoas ou espaços que convivemos, portanto quando escolhemos algo, alteramos a nós mesmos e aos outros também. Por sermos livres para escolher, somos eticamente responsáveis pelas escolhas que fazemos.

Cada escolha nos leva a uma nova possibilidade, onde faremos novamente outras escolhas, e assim sucessivamente. Existir consiste em expressar o que somos, o que nos é interior. Conviver implica em nos relacionar com as pessoas e com suas diferenças.

Quando fazemos nossas próprias escolhas, vivemos o conflito entre que desejamos ser e as condições onde estamos, numa busca constante de nos aproximar do ser que desejamos nos tornar.

sábado, 10 de dezembro de 2016

Como conviver com outra pessoa?


Como conviver com outra pessoa? Como ser quem eu sou e me relacionar com outra pessoa, permitindo que ela seja como é, e sendo como sou?

Ser quem somos envolve perceber a nós mesmos, o que sentimos e valorizar nossas singularidades, indo em busca de nossos reais desejos e necessidades, seguindo nosso caminho e respeitando nossas condições em cada momento.

Conviver com outra pessoa implica em respeitá-la como ela é, e propor que ela nos respeite como somos. Essa é uma condição básica para que possamos estabelecer uma relação saudável com outra pessoa.

Todo relacionamento oferece momentos agradáveis e também gera conflitos, portanto é importante comunicar ao outro nossos sentimentos na relação, o que nos faz sentir bem e o que nos faz sentir mal, para que o outro tenha claro como sua maneira de ser nos afeta na relação.

Aprendemos culturalmente a estabelecer relações de autoridade ou submissão na convivência com as pessoas. Porém, quando tentamos obrigar a outra pessoa ser como queremos que ela seja, ou se nos submetemos às expectativas de outra pessoa, não nos permitimos ser quem somos ou impossibilitamos ao outro ser quem ele é, criando prisões existenciais.

Se as pessoas não se permitem dialogar o que sentem para compreender um ao outro, dificilmente será possível estabelecer uma relação saudável com respeito mútuo.

A maneira como nos relacionamos com outra pessoa depende da maneira como a pessoa é, de como nós somos, e também de como reagimos ao modo como cada um se mostra na relação.

O relacionamento entre duas pessoas é uma relação entre duas singularidades, onde ambas escolhem, fazem e refazem seus modos de ser em conjunto. Quando não estamos satisfeitos com a relação, podemos mudar o modo está e propor novas maneiras de ser com o outro.

Para respeitar o outro, é preciso compreender como ele se sente respeitado na relação, e para sermos respeitados precisamos comunicar ao outro o que para nós é respeito. Uma relação respeitosa se dispõe ao difícil exercício de considerar os dois lados. Para que isso aconteça é importante que cada parte esteja aberta para escutar a outra.

Dialogar na relação é algo permanente, e isso não quer dizer que o relacionamento será harmonioso. Por vezes vamos nos sentir respeitados, outras não, e o que faremos com isso vai depender de como lidamos com as diferenças na relação.

Cada pessoa tem seu valor justamente por ser como é, e não como não é. Quando permitimos nossa originalidade de ser, nos mostramos como somos e exercemos nosso direito de ser.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

O que você está pensando?


Até pouco tempo atrás, "O que você está pensando?" era a primeira pergunta que aparecia quando abria o Facebook. Agora mudou para "O que você deseja compartilhar?".

O Facebook nos possibilitou uma nova forma de comunicação, uma maneira que nunca tínhamos experimentado antes, seja para compartilhar nossa vida como também para acompanhar a vida das pessoas.

Antes do Facebook, ninguém se encontrava com todas as pessoas que conhecia (amigos, colegas e parentes), e dizia algo como: "-Eu vou tomar um milk-shake na praça!", ou "-Me sentindo alegre porque hoje é sexta-feira", ou "-Que saco, perdi o ônibus outra vez". Isso era impossível.

Ninguém compartilhava algo sobre sua vida tão publicamente, salvo alguns artistas e celebridades. Agora, qualquer pessoa compartilha com seus conhecidos desde os mais pequenos acontecimentos até seus momentos mais importantes.

O Facebook nos possibilitou "Postar" para todos, isso é algo muito recente. Não sei se você vai se lembrar como as coisas eram antes do Facebook, mas vou tentar recordar.

Antes compartilhávamos nossos sentimentos e experiências de vida somente para algumas pessoas, para uma ou para um pequeno grupo de pessoas.

Quando tinha um amigo ou parente que era de outra religião, não ficávamos falando a todo tempo sobre a nossa religião, sobre como ela é "melhor" ou "superior", gerando atrito e discordando da pessoa em cada encontro. As pessoas se encontravam e falavam de outros assuntos.

No Facebook isso é muito diferente. As pessoas não se encontram, elas acompanham as postagens umas das outras, e cada um comenta sobre o quiser a qualquer momento. As pessoas observam, curtem ou comentam, concordam ou discordam (muitas vezes sem dialogar), e seguem suas vidas...

Há uns 10 anos atrás, quando estava conhecendo o Facebook, perguntei a um amigo como era, ele me respondeu "-É um jornalzinho da vida das pessoas". Primeiro achei engraçado, depois fui vendo que era bem por aí. O Facebook é uma espécie de jornal onde você acompanha a vida das pessoas que conhece, o que elas pensam, o que fazem, como se sentem.

Quer saber onde uma pessoa está e o que está fazendo? Quer saber se casou, mudou, teve filhos ou terminou a faculdade? É muito fácil, basta abrir o Facebook e você fica sabendo!

Há uns tempos atrás, se você trabalhava com uma pessoa, sabia pouco da vida dela, do que gostava e não gostava, sabia apenas o que ela comentava no ambiente de trabalho. Hoje, se você tem um colega de trabalho e não conversa com ele, pode saber muito sobre ele simplesmente "adicionando como amigo".

Hoje sabemos muito da vida das pessoas, sem conhecer elas. Antes, quem sabia muito sobre uma pessoa era um amigo íntimo, alguém mais próximo, com quem a pessoa compartilhava sua "intimidade". Talvez pareça estranho usar essa palavra hoje, mas há poucos anos atrás, era comum compartilhar vivências íntimas somente com algumas pessoas, as mais próximas.

Se você queria saber se uma pessoa estava bem, e não tinha muito contato com ela, era preciso perguntar ao seu melhor amigo ou amiga, com quem ele compartilhava sua intimidade! Hoje, basta abrir o "Face" que está tudo lá, não há mais apenas um amigo "íntimo", mas todos podem acessar a "intimidade" de todos. Curioso que nos sentimos tão íntimos do Facebook, que agora até o chamamos de "Face".

Você pode saber da vida de uma pessoa sem nem ter contato com ela. Nós mudamos a maneira como "entramos" na vida das pessoas, e como elas "entram" em nossa vida.

Há pouco tempo atrás, quando encontrávamos com um amigo que há tempos não víamos, um perguntava ao outro "-Como tem passado? O que tem feito? Como está o trabalho, a família?". Agora não precisa mais disso, quando nos encontramos ele já diz: "-Vi no Face que você está com outra namorada, ela faz enfermagem né. Seu trabalho é tranquilo, vejo sempre fotos alegres com o pessoal tomando café. Nas viagens de férias você foi pra Ubatuba e pegou chuva, que saco né!"

Não há mais o que perguntar, temos muito mais o que afirmar do que perguntar. Será que isso nos aproximou ou nos distanciou, uns dos outros?

Se combinamos de jantar com alguns amigos, no meio da janta há um momento incrível, é o de "tirar fotos pra postar". Todos param de comer, arrumam o cabelo e a roupa, ficam sorrindo em volta da mesa olhando para um celular e fazem a foto. Basta alguns segundos e já está no "Face"!

Quanta coisa mudou com a entrada do Facebook? Será que alguém se lembra como era uma janta há 10 anos atrás?

O Facebook não possibilitou apenas um novo meio de (in)comunicação, mas com ele desenvolvemos novas maneiras de nos relacionar com os outros, com os colegas, conhecidos, parentes e amigos. Muitos estão no Facebook se expondo, colocando suas vidas, por verem os outros fazendo o mesmo, talvez não percebam bem todas essas mudanças.

Vez ou outra me pergunto até vamos com isso? O que estamos fazendo com nós mesmos e com as nossas relações? Como tudo isso afeta nossa maneira de ser e de nos relacionar, com os outros e com nós mesmos?



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